O Governo do Paraná deu mais um passo na consolidação da política estadual de inovação ao anunciar a criação da primeira vertical estratégica do Sistema Paranaense de Inovação (SPI), com foco no agronegócio. A medida, apresentada nesta semana durante reunião de governança, marca o início de um novo ciclo de ações setoriais voltadas a áreas estratégicas para o desenvolvimento do Estado.
Segundo o secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, a instalação oficial da vertical do agro está marcada para o dia 17 de junho. Será definido o coordenador do grupo e apresentado o planejamento inicial da atuação.
“Esse é um passo importante na execução do planejamento do SPI. Depois de criarmos a estrutura de governança e construirmos a estratégia do sistema, começamos agora a atuar em áreas específicas, começando pelo agro, que é prioritário para o Paraná”, afirma Canziani.
A vertical do agro surge no contexto do fortalecimento da governança do Sistema Paranaense de Inovação, que teve início em outubro de 2024, com a liderança da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (SEIA) e diversos órgãos e instituições. Participam da governança da vertical do agro instituições como Ministério da Agricultura e Pesca, BRDE, Fundação Araucária, UEL, UEM, Ocepar, Agroi9, Ageuni, Cocriagro, SEAB, IDR, FAEP, FETAEP, FIEP e SEBRAE.
A governança do SPI tem como objetivo articular a atuação de órgãos públicos, universidades, empresas e organizações da sociedade civil em todas as hélices da inovação – governo, academia, setor produtivo e sociedade. A proposta é construir um ambiente mais dinâmico, colaborativo e eficiente para a ciência, tecnologia e inovação no Estado.
“A vertical do agro é apenas a primeira entre outras que deverão ser criadas ao longo dos próximos meses, abrangendo setores considerados estratégicos para a economia paranaense”, explica Canziani.
Instituído pela Lei nº 20.541, o Sistema Paranaense de Inovação define os principais atores do ecossistema de inovação. A legislação prevê incentivos e mecanismos de articulação para que esses agentes atuem de forma coordenada, promovendo o desenvolvimento regional por meio da inovação.